Histórico

AGROMUSEU

O Agromuseu teve seu projeto lançado oficialmente na Expoingá 2019, um evento que marcou o início de um esforço coletivo para criar um dos maiores e mais inovadores museus do país. Desde então, a equipe do museu, composta por associados e profissionais da área, tem trabalhado intensamente para estruturar e concretizar essa visão.

A museóloga responsável, Catarina Faria, destacou que o principal desafio na implantação do museu foi encontrar um fio condutor que conectasse centenas de temas e assuntos ao cotidiano dos visitantes. A missão do Agromuseu é proporcionar uma experiência única e variada a cada visita, sempre crescendo em área e temas para atender os interesses do público local e regional.

O Agromuseu está sendo desenvolvido para ser uma instituição histórica, antropológica, científica e artística, tudo ao mesmo tempo. Com uma área total superior a 72 mil m², localizada no Parque Internacional de Exposições, o museu abrigará uma vasta coleção de objetos, documentos e um acervo vivo composto por plantas e animais. Este acervo será mantido não só para exposição, mas também para pesquisa.

A proposta do Agromuseu inclui a conversão de parte dos pavilhões atuais em áreas expositivas que integrarão arte, ciência e história de maneira harmoniosa. O museu terá exposições permanentes e temporárias, recebendo colaborações de instituições parceiras, inclusive internacionais. Segundo Marcelo Seixas, gestor do projeto, essa colaboração ampliará e valorizará as ações do museu, possibilitando um investimento mais racional e um aumento no público visitante.

Os primeiros projetos arquitetônicos da sede e da infraestrutura de atendimento aos visitantes foram entregues em 2022, com a expectativa de inauguração das edificações reformadas nos anos seguintes.

No que diz respeito ao conteúdo, a equipe optou por valorizar inicialmente o conteúdo histórico, utilizando a história das famílias de agricultores do norte do Paraná como base da narrativa do museu nos primeiros anos. A memória dos cafeicultores mais idosos foi identificada como um elemento valioso, com o Café sendo o protagonista da exposição de longa duração. Esse enfoque visa atrair e fidelizar o público através da força das histórias de vida e das tradições locais.

O museu também contará com tecnologias modernas para enriquecer a experiência dos visitantes, incluindo realidade aumentada, projeções mapeadas, uma sala de projeção imersiva e um aplicativo de áudio guia. Além disso, haverá um espaço dedicado à história da Sociedade Rural e da Expoingá, com um Centro de Memória reunindo vasta documentação, fotos e depoimentos.

Essas iniciativas visam fazer do Agromuseu não apenas um local de preservação histórica, mas também um centro de inovação e educação, promovendo uma conexão profunda entre os visitantes e a rica cultura rural do Paraná.”